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Uma em cada oito pessoas terá diabetes tipo 2 em 2045

Uma projeção apresentada nesta semana no Congresso Europeu de Obesidade em Viena (Áustria) aponta que uma em cada cinco pessoas (22%) será obesa em 2045 e uma em cada oito terá diabetes tipo 2, uma doença comumente decorrente do excesso de peso.

O pesquisador do instituto Novo Nordisk Research and Development, Alan Moses, explicou durante a apresentação que esses números destacam o desafio que o mundo enfrentará no futuro em termos de quantidade de pessoas que serão obesas e que terão diabetes.

A pesquisa foi realizada com a ajuda de dados da Organização Mundial da Saúde, no banco de dados Noncommunicable Disease Risk Factor Collaboration. Para cada país, a população foi dividida por faixa etária e então avaliada em categorias de índice de massa corporal, com números entre 2000 e 2014. Com isso, as taxas de obesidade foram estimadas para 2045.

Em seguida, os pesquisadores usaram métodos de análise de risco de diabetes para cada grupo. Os resultados foram calibrados conforme as estimativas da Federação Internacional de Diabetes, que estima a prevalência da doença regionalmente, considerando diferenças no estilo de vida, disposição genética e nutrição.

Em todo o mundo, a prevalência da obesidade irá subir dos atuais 14% para 22% em 2045, segundo as projeções. Já para o diabetes, a prevalência irá aumentar de 9,1% para 11,7% no mesmo período. Isso fará com que os sistemas públicos de saúde fiquem pressionados, sendo que no mesmo período terão que lidar com os custos do aumento populacional e da longevidade da população.

Qual a relação entre obesidade e diabetes?

Quando ganhamos peso, há o aumento do tecido adiposo em dois compartimentos importantes: o visceral (abdominal) e o subcutâneo. Quando o adipócito está cheio de gordura, existe a produção de substâncias inflamatórias que geram uma cadeia de desequilíbrio no nosso corpo. Isso causa o aumento dos níveis de colesterol ruim e triglicerídeos, aumento de gordura no fígado, diabetes tipo 2, elevação da pressão arterial, do risco de aterosclerose e consequentemente de doenças cardíacas e cerebrovasculares. O acúmulo de gordura abdominal é o mais danoso, porque estimula mais a produção dessas substâncias inflamatórias.

O Dr. Marcelo Pi é especialista na prevenção de diabetes e no acompanhamento nutricional de seus pacientes!

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