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A poluição do ar pode causar diabetes tipo 2

A má alimentação, falta de atividades físicas, obesidade ou até mesmo a hereditariedade são fatores de risco conhecidos da diabetes tipo 2. Inclusive, a doença está relacionada com as emissões de dióxido de carbono (CO2), fumaça liberada pelo automóveis.

De acordo com um estudo realizado por uma equipe da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, 14% dos casos de diabetes registrados no mundo em 2016 estavam ligados a partículas poluentes na atmosfera. Ou seja, 3,2 milhões de pessoas contraíram a doença devido a poluição do ar.

Os pesquisadores examinaram uma partícula chamada PM2.5, cerca de 30 vezes menor que um fio de cabelo humano. Elas são emitidas pela maioria das fábricas ao redor do mundo e também pelos carros e caminhões de carga. O tamanho é exatamente o problema, pois torna a partícula mais perigosa. Carregada com metais tóxicos, ela pode penetrar facilmente nos pulmões e, a partir daí, entrar na corrente sanguínea. Desta forma, pode passar para diferentes órgãos e causar inflamação, condição que favorece a resistência à insulina.

A exposição a poluentes do ar pode levar a alterações significativas no sistema nervoso, estresse devido à oxidação, inflamação, estresse do retículo endoplasmático, morte celular programada e levar a alterações metabólicas na homeostase da glicose e insulina, incluindo intolerância à glicose e menor sensibilidade à insulina.

As consequências das partículas PM2.5 podem ser muito piores em países e cidades com altos níveis de poluição atmosférica e, onde o controle da emissão de CO2 não existe ou não é respeitado. No Brasil, por exemplo, o número de pessoas com diabetes tipo 1 e 2 aumentou 61,8% nos últimos dez anos, conforme dados disponibilizados pelo Ministério da Saúde.

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