Autonomia na terceira idade: musculação é grande aliada

A falta de exercícios físicos pode fazer com que atividades simples do cotidiano, como subir escadas, agachar-se, entrar em um carro ou subir no ônibus seja dificultosas. Na terceira idade, esse problema torna-se ainda mais frequente.

Com a perda progressiva de massa magra nessa época da vida, a musculação se apresenta como uma das principais modalidades que pode desacelerar esse processo e reduzir os efeitos do envelhecimento.

A prática, contudo, não está relacionada somente ao ganho de força, mas também à melhora da postura corporal, coordenação motora, mobilidade articular, capacidade de equilíbrio, entre outros fatores que evitam o declínio da qualidade de vida.

Estudos realizados pelo projeto Saúde, Bem-estar e Envelhecimento (SABE), coordenado pela Organização Panamericana de Saúde (OPAS/OMS), demonstraram que na análise de um grupo de pessoas entre 60 e 64 anos, 16% não conseguiam desempenhar atividades básicas, como comer e tomar banho, enquanto 35% não podiam realizar outras ações um pouco mais complexas, como cozinhar ou cuidar de animais de estimação.

Apesar desses números preocupantes, boa parte da população idosa está em busca pela qualidade de vida na terceira idade. Os alunos com mais de 60 anos já representam 30% das matrículas em centros esportivos no país, segundo dados da Associação Brasileira de Academias (Acad).

A musculação é uma das modalidades mais eficazes para redução da gordura corporal, ganho de massa magra, diminuição da pressão arterial, prevenção da osteoporose e aumento da resistência.

Mas é imprescindível lembrar que, antes de tudo, deve-se consultar-se com um médico especialista em práticas esportivas, como o Dr. Marcelo Pi, para saber quais suas reais necessidades e como proceder com a musculação. Esse cuidado é ainda mais importante em idosos.

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