Segundo dados do IBGE, mais de 36 milhões de brasileiros estão acima de 60 anos e, em 2050, o Brasil será o sexto país mais velho do mundo. Ou seja, o envelhecendo da população acontece num ritmo cada vez mais rápido e é fundamental preparar a sociedade para novas demandas relacionadas à saúde. Esses dados servem como um importante alerta sobre a necessidade de debater e repensar a pauta do envelhecimento saudável da população.
O ritmo de envelhecimento mais rápido da população exige diversas adaptações nas políticas públicas, serviços e infraestruturas a fim de atender às necessidades específicas dos idosos. Vale ressaltar que esses esforços também devem envolver questões relacionadas à saúde física e mental.
O envelhecimento da população traz desafios como a solidão, a discriminação por idade e a necessidade de cuidados de longa duração. Debater essas questões é crucial para encontrar soluções eficazes.
É muito comum ouvirmos notícias sobre o crescimento ou diminuição da expectativa de vida da população brasileira. Após a pandemia de COVID-19, pesquisas demonstraram uma queda nesse número (de 76,2 anos e caiu para 75,5 anos).
Para explicar isso, não existe um motivo isolado, mas uma série deles, como: envelhecimento da população, dificuldade no acesso a serviços de saúde pública, atrasos no atendimento médico em doenças crônicas, entre outras.
Por isso, um envelhecimento saudável pode ser a mudança nesse panorama, uma vez que permite que as pessoas preservem sua autonomia, independência e qualidade de vida por mais tempo.
Isso impacta diretamente na felicidade individual e no bem-estar social. Além disso, uma vida ativa na terceira idade pode reduzir significativamente os custos com saúde, ao prevenir doenças crônicas e diminuir a necessidade de cuidados intensivos.

Para isso, os idosos precisam ter acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo cuidados primários, especializados e de longa duração. E como fazer isso? Através do estímulo e planejamento de cuidados preventivos.
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Dr. Marcelo Pi
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